João Miguel Tavares, profissão: incendiário
João Miguel Tavares escreve hoje no Público mais um artigo onde, para além de roçar a falta de educação e respeito tem uma linha de pensamento em que um suspeito está à partida condenado e onde alguém com mais de 60 anos não tem condições para assumir qualquer cargo de administração.
Para ele, um país meritocrático jamais voltaria a eleger Tomás Correia pelo simples facto de que existem "suspeitas" (forma pomposa de falar em boatos). Um país que tem como base moral e ética a suspeita e a condenação em praça pública é tudo menos uma Democracia.
Os associados e trabalhadores votaram, escolheram a nova administração da Associação Mutualista, fizeram-no de forma livre, consciente e informada. Não compreender isto é não perceber que o poder de que fala João Miguel Tavares emana dos associados, são eles quem deposita a confiança e que no fim de contas fazem o julgamento.
A Associação Mutualista não é tele-comandada por opinadores pagos à peça, esta é uma instituição centenária com responsabilidades financeiras, economicas e sociais.
Tomás Correia ganhou, ganhou a sua equipa e estratégia, que João Miguel Tavares não o entenda é um problema seu, que o escreva num jornal como o Público já é um problema editorial, até porque se houvesse meritocracia no jornal João Miguel Tavares já não escrevia naquele jornal.