João Miguel Tavares, profissão: incendiário

11-12-2018

João Miguel Tavares escreve hoje no Público mais um artigo onde, para além de roçar a falta de educação e respeito tem uma linha de pensamento em que um suspeito está à partida condenado e onde  alguém com mais de 60 anos não tem condições para assumir qualquer cargo de administração.

Para ele, um país meritocrático jamais voltaria a eleger Tomás Correia pelo simples facto de que existem "suspeitas" (forma pomposa de falar em boatos). Um país que tem como base moral e ética a suspeita e a condenação em praça pública é tudo menos uma Democracia. 

Os associados e trabalhadores votaram, escolheram a nova administração da Associação Mutualista, fizeram-no de forma livre, consciente e informada. Não compreender isto é não perceber que o poder de que fala João Miguel Tavares emana dos associados, são eles quem deposita a confiança e que no fim de contas fazem o julgamento.

A Associação Mutualista não é tele-comandada por opinadores  pagos à peça, esta é uma instituição centenária com responsabilidades financeiras, economicas e sociais. 

Tomás Correia ganhou, ganhou a sua equipa e estratégia, que João Miguel Tavares não o entenda é um problema seu, que o escreva num jornal como o Público já é um problema editorial, até porque se houvesse meritocracia no jornal João Miguel Tavares já não escrevia naquele jornal.

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