Ribeiro Mendes, relatório de uma pobre entrevista

27-10-2018

Em entrevista à TSF e ao Dinheiro Vivo Ribeiro Mendes deixou claro toda a sua fragilidade e falta de preparação para assumir qualquer cargo de administração da Associação Mutualista Montepio Geral.

Deixamos para vossa apreciação as linhas principais da entrevista:

A falta de sentido de Estado
Fala como se fosse representante de interesses institucionais, mas ataca o Governo e põe em causa as relações institucionais ao dizer que a entrada da Santa Casa no capital da Caixa Económica foi uma forma de "salvar a face". 

Não passa um único conteúdo programático
Sem ideias: está à espera das ideias do Conselho de Administração para fazer o seu programa. Como habitualmente o tem feito ao longo da vida. Afinal, há quantos anos Ribeiro Mendes não trabalha? 

O golpe e o desrespeito pela Caixa
Colocou-se sempre contra o aumento de capital da Caixa Económica. Defendia que a Administração de José Morgado deveria continuar. Fica claro que a sua agenda está centrada na venda da Caixa Económica Montepio Geral, com os despedimentos que estariam à vista caso fosse eleito.

Sobre idoneidade estamos conversados
Como pode um dissidente ser idóneo se critica, mas não se demite? A resposta é simples: porque quer contar o tempo até ao fim do mandato para ter direito à pensão. O carácter vale pouco quando comparado com o interesse pessoal. 



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